04/09/2015

Foi ministrada na UNESP, no dia 31 do mês de agosto, a palestra “A literatura portuguesa para infância e juventude: tendências contemporâneas”, pela professora Dra. Ana Margarida Corujo Ferreira Lima Ramos, da Universidade de Aveiro, Portugal. O evento, organizado pela professora Dra. Eliane Galvão (Unesp - Assis), e promovido pelo Departamento de Linguística da Faculdade de Ciências e Letras de Assis (FCL/Unesp), integra as atividades do grupo de pesquisa “Leitura e Literatura na Escola” com o objetivo de propiciar a divulgação e o debate sobre a produção literária voltada para crianças e jovens portugueses e brasileiros.

A diretora Marluce Valente, da escola municipal Profª Nísia Mercadante, esteve presente e relata que entre as parcerias firmadas pela equipe gestora da unidade escolar, a universidade tem ocupado lugar de destaque pelo interesse de suas diversas linhas de atuação em contribuir com comunidades mais carentes quanto à oferta de educação e cultura.

Para Marluce S. Valente, Diretora da EMEF Nísia Mercadante, o evento permitiu a troca de experiências também relativas às práticas de formação leitora, envolvendo tanto a universidade quanto a educação básica: “Os relatos e explicações da pesquisadora trazem alternativas para pensarmos a relação que temos, em sentido amplo, entre a universidade e a escola”.

A escola, em parceria com a UNESP, conta com o Projeto “Contando contos, amarrando pontos”, onde doze voluntários, alunos tanto da graduação de Letras quanto de História, realizam o trabalho de formação ao leitor na sala de leitura, com crianças do primeiro ao quinto ano, de segunda a sexta-feira. O Projeto está vinculado ao grupo de pesquisa (CNPq) Leitura e Literatura na escola (UNESP- Assis).

A Diretora reitera, lembrando as metas e diretrizes de formação leitora da Secretaria Municipal da Educação, que a aproximação entre a pesquisa acadêmica de centros de excelência com espaços carentes de práticas de leitura mais consistentes, como ocorre com a comunidade atendida pela unidade escolar, pode resultar em perspectivas melhores para a qualidade educacional dos alunos.

Fonte: Assessoria SME / Nísia Mercadante