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Projeto “Saúde do Educador” retorna das férias

08/08/2011

 

 

Passado o mês de julho que é destinado ao período de recesso escolar, o projeto “Saúde do Educador” retomou as suas atividades na tarde desta segunda-feira, dia oito de agosto, quando durante o HE da escola municipal João Luis Galvão Ribeiro, o Plimecão, cerca de 50 profissionais, entre educadores e funcionários do colégio acompanharam as palestras de orientações comandadas pelos profissionais do Hospital Regional de Assis.

Saúde do EducadorO ultimo encontro do “Saúde do Educador” havia ocorrido na escola Santilli Sobrinho no dia 20 de junho passado, onde também estiveram presentes educadores e demais servidores das creches Hilda Miras, Pequeno Aprendiz e Judith de Oliveira Garcez, perfazendo um total superior aos 120 profissionais.

O projeto, implantado no primeiro semestre deste ano seguindo os moldes do projeto Saúde vai à Escola, em funcionamento desde o ano passado na cidade de Assis, por meio de uma parceria com o Hospital Regional e com o objetivo principal de trabalhar a saúde e o bem estar de todos os educadores e funcionários da rede municipal de educação assisense tem como tema “Saúde do Educador: cuidando bem de quem ensina” e também contará para a sua colocação em pratica, com o Hospital Regional como parceiro.

Tiago Escame Giminiane, coordenador dos projetos “Saúde vai à Escola”  e “Saúde do Educador”, lembra que o foco principal será oferecer uma atenção especial a todos os profissionais da rede municipal da educação, seguindo os princípios básicos do sucesso registrado pelo projeto anterior, que trabalha a saúde e o bem estar dos alunos: “Um projeto trata de oferecer uma melhor qualidade de vida para nossas crianças e este novo empreendimento, irá focar e priorizar a saúde de quem ensina”, lembra.

Ele enfatiza ainda, que educar exige, ao mesmo tempo, criatividade, flexibilidade, escuta e limite, além de competência acadêmica. “Na teoria, isso parece fácil, mas na prática não é, pois os educadores nos dias de hoje enfrenta falta de estrutura nas escolas, despreparo do pessoal, desmotivação, excesso de burocracia e pouco contato com os alunos, pequena participação da comunidade, além de situações de abandono familiar, falta de laser, ociosidade, facilidade de aquisição e uso de armas, consumo de drogas, falta de policiamento, impunidade, banalização da violência, e temos então um dos maiores desafios enfrentados atualmente pelos profissionais da educação: a indisciplina e a violência nas escolas”, destaca Scame.

Um dos focos do projeto, segundo o seu coordenador é a chamada síndrome de burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é resultado da exagerada dedicação profissional, do desejo de ser melhor, a medição da auto-estima pela produtividade e capacidade de realizar tarefas, transformando-se em um profissional obstinado e compulsivo. Um dos sintomas do burnout é a  desumanização. Atinge diretamente o aluno, os colegas de trabalho, amigos e familiares, atitudes grosseiras e negativas, caracterizam esses sintomas e outros, como  dores de cabeça, tontura, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldades de concentração,  problemas digestivos, e outros.

“Para a educadora mineira Valéria Resende Teixeira, que fez um estudo neste sentido, quando o professor se depara com a falta de reconhecimento de seu trabalho, e com os resultados pouco animadores, tende a entrar em processo de defesa, não se envolvendo mais emocionalmente com sua prática docente, pois ele já não consegue mais se entusiasmar com o que ele próprio ensina, já não  encanta  mais seus alunos, sejam  estes crianças, jovens ou adultos. A indisciplina cresce: quando os alunos perdem o interesse pelas aulas, eles buscam na indisciplina uma forma de manifestar sua insatisfação. O professor na tentativa de controlar essa situação,  chega  a fazer uso de um autoritarismo sem sentido. A impossibilidade de  realizar os  seus sonhos  desmonta o professor,  quando ele se  sente impossibilitado de fazer o que deveria, surge, então,  um conflito,  cuja dinâmica permite a instalação do burnout”, destaca.

A secretária da educação Ângela Canassa recebeu na manhã de ontem em seu gabinete o coordenador do projeto e reiterou o seu total apoio ao mesmo e afirmou ter a certeza do sucesso deste empreendimento lançado no primeiro semestre e que agora retoma os seus trabalhos.

 

 

 


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