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Projeto intensifica ações contra o bullying

27/05/2011

 

Com o objetivo principal de esclarecer dúvidas e debater abertamente com os alunos e comunidade escolar de um modo geral os malefícios que a pratica do bullying podem causar, durante estas duas ultimas semanas de maio, o projeto “Saúde vai à Escola” intensificou suas ações, visitando as escolas municipais João Mendes Júnior e Mafalda S. Bartholomei, além do que, atendendo um pedido da professora Silvia Begosso, as palestras sobre o bullying também foram levadas ao projeto Broto Verde.

O projeto “Saúde vai à Escola” é uma parceria da Secretaria Municipal da Educação e Hospital Regional de Assis, sendo que por meio do mesmo, profissionais de enfermagem da citada unidade hospitalar visitam periodicamente as escolas da rede municipal de ensino realizando palestras sobre diversos temas, sendo o bullying, considerado um dos principais, por suas extrema importância em nossa atualidade: “Em duas semanas atingimos um público superior a 500 pessoas, entre alunos, professores e demais membros da comunidade escolar”, lembrou Tiago Scame, que coordena o projeto em nível de SME.

Segundo ele, por meio deste trabalho todos acabam aprendendo valores e a importância das amizades saudáveis, do respeito, do companheirismo fazendo correlações que são atitudes muito mais valiosas do que desrespeitar discriminar e fazer alguém infeliz, respeitar acima de tudo as diferenças, pois ninguém é igual a ninguém e que cada individuo tem características peculiares.

Diante desta contribuição Gimiliani mais as duas enfermeiras Kátia Tácito e Célia Orlando receberam em forma de agradecimento mudas de árvores plantadas pelos próprios alunos do Projeto Broto Verde, simbolizando sementes plantadas contra o Bullying fazendo bem a natureza.

Desta forma, o professor Tiago Scame  Gimiliani estendeu esta atitude até a escola onde leciona na área ambiental, abordando o tema dentro da sala de aula com os alunos de 1º série, que entenderam a atitude nobre de plantar uma semente boa contra uma atitude negativa que é a do bullying e todos juntos aprenderam técnicas de plantação e adubação, agora os alunos todos os dias cuidam da arvorezinha plantada na escola Nísia Mercadante.

“Podemos dizer que foi uma bela união que o nosso querido projeto fez com a área ambiental, pois as crianças, além de dicas de respeito, saúde e qualidade de vida, agora podem também passar a se interessar pelo bem cuidar da natureza, representada por esta mudinha de arvore plantada por elas mesmas”, disse Scame.

O QUE É – o bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.


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