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Saúde do professor será foco de novo projeto

06/05/2011

 

 

Seguindo os moldes do projeto Saúde vai à Escola, em funcionamento desde o ano passado na cidade de Assis, por meio de uma parceria com o Hospital Regional e com o objetivo principal de trabalhar a saúde e o bem estar de todos os educadores e funcionários da rede municipal de educação assisense, será lançado na próxima terça-feira às 17h30 na escola municipal João Leão de Carvalho, na vila Marialves, o projeto “Saúde do Educador: cuidando bem de quem ensina”, o qual também contará para a sua colocação em pratica, com o Hospital Regional como parceiro.

Angela Canassa e Tiago Escame

Tiago Escame Giminiane, coordenador dos projetos “Saúde vai à Escola”  e “Saúde do Educador”, lembra que o foco principal será oferecer uma atenção especial a todos os profissionais da rede municipal da educação, seguindo os princípios básicos do sucesso registrado pelo projeto anterior, que trabalha a saúde e o bem estar dos alunos: “Um projeto trata de oferecer uma melhor qualidade de vida para nossas crianças e este novo empreendimento, irá focar e priorizar a saúde de quem ensina”, lembra.

Ele enfatiza ainda, que educar exige, ao mesmo tempo, criatividade, flexibilidade, escuta e limite, além de competência acadêmica. “Na teoria, isso parece fácil, mas na prática não é, pois os educadores nos dias de hoje enfrenta falta de estrutura nas escolas, despreparo do pessoal, desmotivação, excesso de burocracia e pouco contato com os alunos, pequena participação da comunidade, além de situações de abandono familiar, falta de laser, ociosidade, facilidade de aquisição e uso de armas, consumo de drogas, falta de policiamento, impunidade, banalização da violência, e temos então um dos maiores desafios enfrentados atualmente pelos profissionais da educação: a indisciplina e a violência nas escolas”, destaca Scame.

Um dos focos do novo projeto, segundo o seu coordenador será a chamada síndrome de burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é resultado da exagerada dedicação profissional, do desejo de ser melhor, a medição da auto-estima pela produtividade e capacidade de realizar tarefas, transformando-se em um profissional 

obstinado e compulsivo. Um dos sintomas do burnout é a  desumanização. Atinge diretamente o aluno, os colegas de trabalho, amigos e familiares, atitudes grosseiras e negativas, caracterizam esses sintomas e outros, como  dores de cabeça, tontura, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldades de concentração,  problemas digestivos, e outros.

“Para a educadora mineira Valéria Resende Teixeira, que fez um estudo neste sentido, quando o professor se depara com a falta de reconhecimento de seu trabalho, e com os resultados pouco animadores, tende a entrar em processo de defesa, não se envolvendo mais emocionalmente com sua prática docente, pois ele já não consegue mais se entusiasmar com o que ele próprio ensina, já não  encanta  mais seus alunos, sejam  estes crianças, jovens ou adultos. A indisciplina cresce: quando os alunos perdem o interesse pelas aulas, eles buscam na indisciplina uma forma de manifestar sua insatisfação. O professor na tentativa de controlar essa situação,  chega  a fazer uso de um autoritarismo sem sentido. A impossibilidade de  realizar os  seus sonhos  desmonta o professor,  quando ele se  sente impossibilitado de fazer o que deveria, surge, então,  um conflito,  cuja dinâmica permite a instalação do burnout”, destaca.

A secretária da educação Ângela Canassa recebeu na manhã de ontem em seu gabinete o coordenador do projeto e reiterou o seu total apoio ao mesmo e afirmou ter a certeza do sucesso deste empreendimento que será lançado na semana que vem na rede municipal de ensino; “Já temos em funcionamento o Saúde vai à Escola, considerado modelo por diversos locais por onde passamos e citamos a existência do mesmo em nossa cidade e agora iremos completar este ciclo, pois um projeto irá prosseguir trabalhando a saúde e o bem estar das crianças e o outro chega para dar uma atenção especial aos nossos professores e funcionários, que muitas vezes não tem tempo para melhor cuidar da sua própria saúde e agora, com o auxilio de profissionais do Hospital Regional terão este tempo no seu próprio ambiente de trabalho”, disse Canassa.

Estão confirmadas para atuar no novo projeto, as enfermeiras Alessandra Bergamine Marques, Inês de Oliveira, Neide Bléfari Racanelli e Sueli Donizete Dal Poz.

 

Fonte: Assessoria SME


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