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Projeto propõe o desafio do perdão

22/10/2010

 

“Perdoar”. Este é o desafio proposto pela Semana do Mundo Unido, coordenada em nossa cidade pela Pastoral da Educação, por intermédio do padre Maurílio Rodrigues, para esta quinta-feira, dia 21 de outubro.

“Só o dono da dor, sabe o quanto dói um coração ofendido, magoado. Contudo, mesmo na mais trucidante amargura, é preciso pensar, se vale a pena alimentar sentimentos pequenos, adoecer a alma, confranger o peito, quando a palavra não pode ser retirada ou o ato não pode ser desfeito, pois o tempo não volta atrás e muitas vezes deixamos de viver, deixamos de fazer algo, instigados por sentimentos tão pequenos, como a  mágoa e a amargura”, afirma o religioso.

Segundo ele, nesta quinta-feira, o pedido é para que todos os interessados em engrossar as fileiras de soldados deste projeto “Mundo Unido” que busca a construção de um mundo melhor e com mais amor, onde todos possam viver a solidariedade e fraternidade em toda a sua mais pura essência, procure apagar as magoas de seus corações e perdoar, praticar o perdão de maneira pura, o perdão verdadeiro e não aquele apenas da boca para fora, que muitas vezes acaba fazendo com que nos sintamos ainda piores do que estávamos.

“Estou falando de praticar o amor puro e incondicional, que é o único lugar onde poderemos encontrar o perdão verdadeiro, uma vez que sempre fica a indagação de que porque será que nos faltam palavras, porque será que nos falta ânimo, quando a oportunidade de perdoar nos  bate a porta e é preciso ser rápido, agarrá-la com ambas as mãos, com força, e mesmo assim, correndo o risco de deixá-la escapar, entre os dedos, pois afinal precisamos ter a humildade e principalmente a coragem de perdoar, pois ninguém saberá quantas lágrimas você deixou escorrer na escuridão ou quantos dos teus sonhos você enterrou sozinho”, disse.

Ele explica, que os ensinamentos divinos deixam claro que não existem limites para o perdão e não deve mesmo haver quaisquer limites, pois é essencial a prática do perdão irrestrito, da indulgência sem limite, da caridade desinteressada, da renúncia de si mesmo; em última análise, o exercício do amor ao máximo que pudermos para que estejamos em condição de receber o perdão a que Jesus se refere na oração dominical, pois o perdão irrestrito ensinado por Jesus não só se refere às vezes em que devemos exercitá-lo, mas também em relação a quem se deve externá-lo, pois de fato, o Cristo recomendou o perdão também e principalmente aos nossos inimigos, o que representa uma superação das nossas próprias imperfeições, pois se desejamos que nossas ofensas sejam perdoadas, não podemos ser intransigentes, duros, exigentes com aqueles que nos ofendem, mesmo porque se fizermos um exame sincero de nossa consciência, talvez cheguemos a conclusão que nos mesmos provocamos a ofensa: “Há duas maneiras bem diferentes de perdoar, há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Quando dizemos que perdoamos uma pessoa, mas acrescentamos que jamais nos reconciliaremos com ela ou que não queremos vê-la pelo resto da vida, isso não perdão, pois na verdade aquele gesto e aquela palavra esta sendo apenas da boca para fora, o que não tem valor algum, pois perdoar não é dizer que nunca mais quer ver aquela pessoa na sua frente, até porque as leis divinas, nos ensinam que amar os inimigos é não lhes ter ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes o mal que nos fazem, sem obstar à reconciliação; é desejar-lhe o bem e não o mal, alegrarmo-nos com a sua felicidade, estendendo-lhes a mão caridosa em caso de necessidade abstendo-nos, por palavras e atos, de tudo o quanto possa prejudicá-los, é, enfim, pagar sempre o mal com o bem, sem idéia de humilhá-los, e quem isso fazer, estará sem dúvida, amando aos seus inimigos”, disse.

Para Maurílio Rodrigues, o ato de perdoar não é um exercício tão simples, até porque a vida em harmonia onde haja o amor em toda a sua plenitude exige este amor incondicional apregoado por Jesus Cristo, vindo daí o desafio desta quinta-feira dentro da SMU/2010 (Semana do Mundo Unido”, que é a pratica do exercício do perdão, pois o perdão não significa segundo ele ignorar o que foi feito contra nós, mas sim, significa que aquela maldade deixa, a partir do momento em que perdoamos de coração, de ser um obstáculo para os nossos relacionamentos.

“Vamos amar, viver a fraternidade em toda a sua plenitude e em especial nesta quinta-feira, exercitar o perdão incondicional”, concluiu o religioso.

 

 

Fonte: Assessoria - SME


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