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Representante da fundação Lemann elogia escola

03/09/2010

 

“Sem  dúvida que se trata de um belíssimo projeto e posso garantir que estou satisfeitíssima com a visita, pois o trabalho realizado me surpreendeu”. Esta foi a avaliação feita por Elizabeth Mac Nicol, da coordenadoria de projetos da Fundação Lemann, durante visita feita nesta quinta-feira, dia dois de setembro, ao projeto da Secretaria Municipal da Educação de Assis “Escola Beija Flor”, que funciona na Ficar e que contanto com uma equipe multidisciplinar, formada por professores do ensino fundamental, professores especialistas de Educação Física, Informática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Artes, Sociologia, Música e Artes Visuais, além de ajudantes de serviço, instrutores de ensino profissionalizante, dentistas e médicos (Secretaria Municipal da Saúde) e fonoaudiólogos e psicólogos (Unesp e Ser), além de um motorista, todos coordenados pela professora  responsável pelo projeto Isaura da Silva Leopoldo e pela professora responsável pela área administrativa do mesmo,  atende hoje 101 alunos, entre crianças e adolescentes.

Mac Nicol, que esteve na cidade, acompanhada da também representante da Fundação Lemann, Mila Molina e ainda da colaboradora da ONG, Susanna Sancovsky, elogiou em muito o trabalho executado em Assis e afirmou defender que o mesmo possa servir de modelo para todo o país: “Não podemos querer inventar ou reinventar a roda, pois ela já existe. Porém, podemos nos esforçar para melhorar o que já está aí, sem precisarmos ficar atrás de invenções novas ou receitas milagrosas e isso significa, copiarmos mesmo, trabalhos e programas que já demonstraram a sua eficácia, como o da escola Beija Flor, que eu acredito, pode ser implantado em outras partes do país, pois já comprovou os seus resultados”, disse Elizabeth.

A comitiva da Lemann chegou em Assis por volta das 10 horas da manhã, se reuniu durante um café com a secretária Ângela Canassa e equipe na Secretaria da Educação onde já puderam conhecer um pouco do trabalho da escola, por meio da conferência de documentos e de um vídeo institucional apresentado a eles. Em seguida, se dirigiram a Ficar, onde o projeto é abrigado, onde conheceram todas, todas as dependências da escola, inclusive os espaços reservados para educação física, equitação, informática, recreação, televisão e refeitório, além de todas as salas de aula e o setor administrativo, onde os trabalhos dos alunos ficam expostos permanentemente, sendo que a visita foi encerrada com um almoço em um restaurante da cidade, entre a comitiva da Lemann, o prefeito Ézio Spera, a secretária Ângela Canassa e a coordenadora do Beija Flor, Isaura Leopoldo.

“Sentimos-nos honrados com a visita da Lemann, uma vez que foi a repercussão do bom trabalho realizado em Assis que motivou este encontro de hoje e que pode sim, resultar em uma parceria, que significaria sem sombras de dúvidas, na possibilidade de ampliarmos o atendimento ofertado hoje pela escola Beija Flor. Estou muito feliz e parabenizo a secretária Ângela por este belo trabalho e agradeço ao pessoal da Fundação, não apenas pela visita, mas pelo apoio ao nosso trabalho”, disse o prefeito Ézio Spera.

O interesse da Lemann pelo Beija Flor, surgiu quando a experiência vivenciada em Assis, foi exposta pela secretária da Educação, Ângela Canassa, durante o 2º seminário  de Líderes em Gestão Escolar e XIX Fórum Estadual da UNDIME/SP (União dos Dirigentes Municipais de Educação de São Paulo), realizado em Serra Negra no início do ano, numa realização da Lemann:

Ângela Canassa também se mostrou satisfeita com a visita e confiante em uma parceria com a ONG, uma vez que durante a visita, as representantes da mesma foram unânimes em demonstrar a satisfação pelo projeto e principalmente a aprovação do trabalho realizado, demonstrando realmente entenderem o objetivo maior do mesmo, que é colaborar com a Educação, oferecendo aos atendidos um ambiente livre de tensões e limitações com educadores dispostos concretamente para acompanhar, oportunizar e proporcionar situações de aprendizagens únicas e enriquecedoras, uma vez que criança não pode se sentir integrada a uma escola que lhe proporciona uma situação constante de prova, de teste, onde a tensão se mantém e onde a criança e sua família, são pré-julgadas e responsabilizadas pelo fracasso: “São crianças que não passam numa prova de ritmo e sabem fazer uma batucada. Que não têm equilíbrio e coordenação motora e andam em muros e árvores. Que não têm discriminação auditiva e reconhecem cantos de pássaros”.

Ainda segundo Mac Nicol, da Fundação Lemann, o projeto existente em Assis lembra em muito um trabalho desenvolvido nos Estados Unidos e que vem alcançando muito sucesso naquele país, utilizando métodos semelhantes ao da escola Beija Flor, sendo este, também um dos motivos que originaram o interesse pelo projeto assisense, por parte da Fundação.

Já a secretária Canassa, recordou que na periferia de São Paulo (capital) um modelo bastante parecido, vem sendo implantado, com o objetivo de atender adolescentes em situação de risco pessoal e de vulnerabilidade social, alunos indisciplinados e descrentes de sua capacidade em aprender, crescer e ser, sendo em sua maioria agressivos, de baixa auto-estima, com diversas dificuldades de relacionamento, como acontece no Beija Flor.

As representantes da Lemann, Elizabeth e Mila, que durante a visita fizeram questão de conversar com alunos e professores, foram recepcionadas na escola com uma apresentação da fanfarra do Beija Flor, ensaiada pelo professor Eder Godoy e ao final da visita foram presenteadas com peças de artesanato em materiais recicláveis, confeccionadas pelos próprios alunos.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria - SME


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