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Presidente de conselho parabeniza o prefeito Ézio

29/08/2010

 

“Quero dar os parabéns e cumprimentar, não a secretária Ângela Canassa, mas sim, o prefeito Ézio Spera por tê-la escolhido para comandar a educação municipal, pois foi em sua gestão à frente da Secretaria Municipal da Educação, que obtivemos grandes avanços no atendimento às pessoas com deficiência, ou seja, sob o comando da Ângela, o atendimento na educação especial em nossa cidade evolui em muito”.

Esta foi a frase que abriu o discurso da presidente do Conselho Municipal da Pessoa Deficiente de Assis, Nilce Carpentieri, durante a noite desta quinta-feira, na abertura do Fórum Municipal da Educação Especial, no salão de atos da Unesp de Assis.

Para Carpentieri, seria uma injustiça não registrar este agradecimento ao prefeito Ézio, uma vez que os avanços conquistados foram oriundos de sua decisão, em nomear para o comando da pasta, uma pessoa tão dedicada e comprometida com a educação, em toda a sua extensão: “Lógico que ainda temos muito a conquistar, mas os últimos avanços, pelo menos demonstram que vontade de lutar para sempre buscar oferecer o melhor para as nossas crianças, não vem faltando na rede municipal de ensino, pois temos à frente da pasta, uma pessoa que se preocupa com o atendimento às pessoas deficientes”, disse a presidente do conselho.

Ainda em seu discurso, Carpentieri criticou o atual discurso e política de “inclusão” adotados no Brasil, afirmando entender que “está tudo errado”. Segundo ela, a inclusão não deve ser imposta de cima para baixo, mas sim, ela deve nascer de baixo, pois apenas desta forma, entende Nilce, a inclusão será realmente verdadeira: “Na verdade, observamos que a inclusão de hoje, significa nada mais do que exclusão, pois a criança com deficiência, seja do tipo que for, está por lei incluída, mas na verdade, ela mesma se sente excluída e o pior ainda, é que todos sabem disso, até mesmo, em muitos casos, o próprio educador que está ali para atendê-la, não possui qualquer formação ou conhecimento para isso”, disse.

Nilce, que trabalha há mais de 40 anos no setor de atendimento a pessoas com deficiência, entende que todas as universidades devem estar aptas para formar profissionais capacitados para trabalhar com os deficientes, o que não acontece nos dias atuais, quando a maioria das faculdades, trabalham na formação de futuros profissionais para atender aquela clientela considera normal: “E daí eu pergunto, o que é ser normal, pois para mim, sermos normais é estarmos prontos para aceitar estas pessoas como seres humanos que possuem os mesmos diretos que nós, o que não ocorre nos dias atuais, onde se criou esta tal de inclusão, que apenas exclui ainda mais, quem verdadeiramente mais necessita de ser aceito na sociedade, pois apenas começaremos a pensar em alcançar o nosso objetivo quando entendermos que estas crianças, possuem  cada qual uma realidade e uma historia diferente, sendo que não cabe a nós educadores e cuidadores decidirmos o que iremos ensinar, mas sim, cabe a nós, conhecermos os seus limites e com isso, sabermos até onde cada uma pode ir, pois as deficiências não são iguais, sendo que uma absorve mais o aprendizado, do que a outra, entrando neste contexto a necessidade de nós realmente estarmos aprendendo com elas, ao invés de ensinando”, enfatizou Nilce Carpentieri.

Ao final de suas palavras, ela lembrou que o conselho foi criado em Assis no ano de 1993, na gestão do então prefeito, o já falecido José Santilli Sobrinho e que se reúne toda a primeira quinta-feira de cada mês em uma sala da Secretaria Municipal da Saúde e todos os interessados estão convidados a participarem das reuniões.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria - SME


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